sexta-feira, 18 de março de 2011

O muito

Sinto muito porque o muito é pouco, e o pouco se acaba e o que acaba nao volta, mais eu dou a volta e encontro outro tanto, que me faz ver que o tanto é metade do muito e do muito eu faço o tudo e do tudo tiro um pouco, como o pouco era do tudo agora o meu pouco é muito. 

(Dener Grigoletto)
"Um pensamento precipitado contamina todo os outros bons que preservas na mente"

Dener Grigoletto

Deixe-me enterrar o coração”

Eu perdi o valor da vida, perdi todo sentimento amável, me peguei em ruas sem saída, e quando dava a volta o caminho parecia mais distante do que eu já tinha percorrido, o cansaço,  o medo de ser enganado, a carência, tudo cooperou para um erro isento de desculpas; Já dizia um sábio com seus provérbios cortantes. Dize à sabedoria: Tu és minha irmã; e à prudência chama de tua parenta, Para que elas te guardem da mulher alheia, da estranha que lisonjeia com as suas palavras. Seria eu tão insensato de cair sobre outra que se diz amante de mim? Meus sentimentos que outrora eram límpidos como agua e sempre fresco para aquela que dela bebia, hoje desce feito um fel sobre seu coração, e eu, me seco a medida que o sol da culpa subjetiva lança seus raios desgosto, ah! O que diriam os sábios poetas ao meu respeito? Diriam: Tu  negligencia o Amor que encontrou, és um insensato mesmo.
Que o supremo ente onipotente me conceda a graça da chance, ou que envie logo o anjo da morte para que leves, apenas a carcaça do meu corpo, pois minha alma jaz enferma e está pronta para habitares em sepulcros calados para permear as faces do abismo com gritos de dor. Um amor suicida que eu auto o matei. Que Oxalá me envolva com unguento de nardo, antes de me mandar para a condenação, e lá ser trancado nas terras dos loucos que abandonam seus sonhos, e que o amor, me seja a tortura, porque de certa forma ainda lá quero ter lembranças suas. Do Paraíso ao inferno, do amor, para o ódio, da alegria, para a dor, do sonho para o vazio   O nada troca seu nome e adota o meu fazendo jus a minha indecência.
Agora o silencio me é companheira, a solidão, é o clima que consolida a paixão nebulosa.
Eu sou feito a um pelicano no deserto, que logo se esvanece feito fumaça, e é esquecido rapidamente por aquela que se decepciona.
Peço a ti somente uma coisa, devolva o coração para que ao menos ele seja digno de ser enterrado, e que o céu veja sua imagem uma ultima vez antes de ser coberto pela terra.
Não sou digno do seu amor.
Mais  Ao Supremo peço que eu seja digno do perdão desta sua filha, só para que ela esteja livre de mim, pelo desamor q sente hoje pela dor da Traição conjecturada.

Dener Grigoletto.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Japão x Natureza

"A natureza não leva desaforo, nós a exploramos e ela se deplora. E reage com a unica arma     que possui.
Sua própria força"


Dener Grigoeltto