IMAGEM DO CÉU...

Em meio ao inverno uma primavera, em meio ao caos um lindo romance, em meio a duvida a certeza do impossível, em meio aos prognósticos a esperança de um engano, em meio ao medo, a certeza de proteção, em meio à terra seca, as aguas que me submerge em contentamento, digo isso com tanta veemência, que não me sejas possível entender aos por quês que me cercam, ao Ente Onipotente, peço, ajuda para poder descobri-te. É a bela doce amiga, senhorita dona de meus delírios. Agrilhoado estou sobre esta porção de perfeição esculpida sobre os montes de lírios, seu nome adocica o meu paladar quando a chamo, faz com que minhas extremidades se percam em vaidades, jogo-me na grama e contemplo o céu, quão digno seria ele de seres belo feito teus olhos, e grama ser macia como teu colo. O que é que se entenda ou se perceba que se faça ou fale, em ti não há mancha, em você encontro as respostas das suplicas aos céus, que eles te cubram e banham sua pele de toda sorte de benção. Quando a vejo perco em minhas faculdades as habilidades, já não posso descrever-te e expressar-me, já dizia o poeta: insensato, tu procuras no mundo o que não existe mais você, com efeito, existiu. Eu possui aquele coração com alma nobre companheira da minha mocidade, quando contemplo isso, sinto o meu espirito regozijar-se, na presença do Supremo Ente Onipotente que a fez moldada em suas mãos gerada para seres a imagem do céus nesta terra. Quem dera seres eu o seu caminho de amor que procuras. se é verdade que o amor é a estopa da natureza bordada na imaginação, a minha imaginação borda a natureza sobre ti.

(Dener Grigoletto.)